Por que Lúcio Costa?

Em uma das palestras do Seminário que está acontecendo na Escola de Arquitetura sobre os 50 anos de Brasília foi levantado um assunto muito interessante: a escolha do projeto da capital de nosso país.

Entre vários outros projetos, tão interessantes quanto, por que foi escolhido o de Lúcio Costa?

 O pensamento na época era construir uma nova capital que representasse a identidade do país e de seu povo, ao mesmo tempo tinha que ter a imponência de capital de um país,um dos maiores desafios do projeto.Por isso a solução dada por Lúcio Costa é tão genial: a criação de dois eixos principais que abordam a lógica e a monumentalidade que eram necessários no projeto.

Nas asas norte e sul se encontram as moradias, comércios, escolas e outros equipamentos necessários no dia-a-dia da população. Podemos distiguir claramente esse eixo como o da vida cotidiana, traduzidos nas formas simples e no tamanho e distribuição dos quarteirões.

Já no eixo monumental, onde localizam-se as sedes dos 3 poderes, a importacia desse centro de decisões políticas do pais é exaltada na distribuição dos espaços e na criação de uma vista imponente.

E é exatamente a racionalidade e o entendimento pleno do projeto e como ele deveria ser feito que fizeram da proposta feita por Lúcio Costa a escolha perfeita, pois foi seu projeto que melhor sintetizou o pensamento de toda uma época.

Lina Bo Bardi

Lina Bo Bardi nasceu em Roma em 1914. E lá  ela termina seu curso de arquitetura, casa-se e vem para o Brasil, após a II Guerra Mundial, em 1946.

Lina Bo Bardi

Naturalizada brasileira, está entre um dos mais importantes nomes da arquitetura brasileira e mundial.Lugar conquistado por uma mulher, em uma época onde o cenário era dominado por homens.

MASP
 

Além da arquitetura, Lina Bo Bardi também desenhou vários móveis.

''Tenho horror de projetar casa para madame, que infrige como será a piscina, as cortinas. Só projeto casas para pessoas que tenho relação afetiva.'' Lina Bo Bardi

Fontes de pesquisa:
http://arquieurbanismo.blogspot.com/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lina_Bo_Bardi
http://www.algosobre.com.br/biografias/lina-bo-bardi.html

Rainha da Sucata

O Museu de Mineralogia Professor Djalma Guimarães foi projetado pelos arquitetos Éolo Maia e Sylvio Emrich de Podestá e fica na esquina da Avenida Bias Fortes, na Praça da Liberdade.



A obra causou grande polêmica na época de sua construção, pois suas formas, cores e materiais utilizados, a primeira vista, são muito diferentes do restante do Conjunto Arquitetônico da Praça, sendo então apelidado de "Rainha da Sucata".


Mas com um olhar mais atento podemos perceber que as fontes de inspiração do projeto se encontram bem próximos.



A altimetria e volumetria da edificação respeita a do restante das construções da praça.

A maior parte das formas da construção foram inspiradas nas edificações neoclássicas: colunas, frontão, as proporções da construção.

No auge do espírito pós-modernista, a obra ao mesmo tempo que tenta resgatar antigas formas, inova nos materiais e na linguagem utilizada.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/

            http://www.idasbrasil.com.br/

Casa de Câmara e Cadeia

As Casas de Câmara e Cadeia  foram construídas na época colonial como edifícios públicos. Normalmente elas tinham 2 pavimentos: no segundo andar ficavam as salas de audiência, sessões da Câmara e outras salas de suporte ao governo local ; no primeiro andar ficavam algumas lojas e a parte da cadeia, que era ligada ao outro andar por um alçapão, dificultando a fuga dos prisioneiros.

 Casa de Câmara e Cadeia de Conceição do Mato Dentro

As Casas de Câmara e Cadeia eram edificadas no centro da vila ou cidade, e o Pelourinho, usado para punir os condenados, se encontrava na frente da construção, fortalecendo a imagem de poder e justiça a estas edificações.

 Casa de Câmara e Cadeia de Mariana

Fontes de pesquisa: História da Arquitetura, Volume 5, parte 2, João Boltshauser; /pt.wikipedia.org

                           

Museu da Inconfidência celebra seu 66º aniversário

Museu da Inconfidência celebra seu 66º aniversário e os 200 anos de morte de Tomás Antônio Gonzaga

      

O Museu da Inconfidência realiza, entre os dias 24 e 27 de agosto, uma série de atividades no intuito de celebrar seus 66 anos existência, além do bicentenário de morte do inconfidente Tomás Antônio Gonzaga.

Programação: 

Dia 25 - Quarta-Feira  

14h. Atividade Educativa

        Ludomuseu com alunos da rede municipal e estadual de ensino de Ouro Preto

        Equipe pedagógica do Museu da Inconfidência

19h. Exibição do filme “Os Inconfidentes”, de Joaquim Pedro de Andrade.

Dia 26 - Quinta-feira

19h. Palestra – “Tomás Antônio Gonzaga - Um Letrado Português Inconfidente”

       Prof. Dr. Luiz Carlos Villalta

       Professor Associado da UFMG, Doutor em História Social pela USP

Dia 27 - Sexta-feira

20h. Apresentação do livro “Maria Dorothea - A Musa Revelada”, de Alexandre Sanchêz Ibañez.

        Coquetel de encerramento com música ao vivo

                                                                                      

Local: Museu da Inconfidência – Anexo I (Auditório e Sala Manoel da Costa Athaide): rua vereador Antônio Pereira, 33, centro, Ouro Preto (MG)

Fonte: www.ouropreto.com.br